O tempo não estava muito convidativo para eu me dedicar à arte fotográfica mas, mesmo assim resolvi arriscar e fui até Sintra. De máquina na mão comecei a minha longa caminhada até à Quinta da Regaleira, onde me deparei com uma vastidão de temas para escolher.
À medida que os minutos iam passando, as ideias e as fotografias iam surgindo e foi ao chegar aos inúmeros labirintos que a Regaleira mostrava, que decidi começar a fotografar algo tão simples como, caminhos.
Agora com o tema já delineado, chegou a altura de dar vida às pedras, às raízes e às escadas que compõem a maioria destes caminhos. É sempre uma incerteza aquando a escolha de um caminho, porque, nunca sabemos onde é que eles nos levam, nem sabemos os obstáculos que se vão deparar na nossa jornada.
Podemos escolher aquele que nos parece ser o mais acertado, aquele que aparenta não ter qualquer tipo de dificuldades. É sempre feito em linha recta e que no fim nada tem. Depois começam as dificuldades, escadas infinitas ou subidas abruptas que não sei se o meu corpo aguenta escalar? Se no mais fácil nada encontrei, o que é que poderei esperar destes?