terça-feira, 16 de outubro de 2007

Soulmate...


O vazio reina dentro de mim, sinto-me a explodir, preciso de desabafar, mas não tenho ninguém que me consiga ouvir, porque o som das lágrimas que caiem pelo meu rosto é aflitivo.

Tive o pressentimento que mais tarde ou mais cedo tu virias ter comigo por precisares de um ombro amigo e assim aconteceu. Eu sinceramente nem sei porquê é que ainda me admiro com tudo isto, eu sempre me dei demasiado e agora estou a receber os louros, as consequências desses mesmo actos, por mim feitos a pensar que tudo valeria apena. Não sei se o que fiz está correcto, quero dizer, se é realmente aquilo que deveria ter feito.

O meu mundo está a desmorenar como se fosse uma pirâmide feita de um baralho de cartas que foi assoprado pelo vento e está neste preciso momento derrubado no chão.

Não sei o que fazer em relação a ti, a minha cabeça pensa, o meu coração sente e eu choro, porque sinto-me perdida, confusa, sei lá...

Ver-te cara a cara?Falar contigo através do olhar?Deixar tudo passar como se nada tivesse acontecido?Está tudo ainda muito "fresco" e hoje tu tocaste na ferida, vieste quando eu menos esperava,apanhaste-me de surpresa e eu fiquei sem reacção. Sem saber o que dizer, apenas te disse que me tinhas magoado, eu não merecia. Eu gosto de ti, mas depois disto não sei como irá ficar a nossa amizade, não me parece que fique como estava. A confiança que havia está a desaparecer e com ela tudo o resto começa a não fazer qualquer sentido.

Só o tempo dirá como tudo termina, mas se nada for como dantes, quero que saibas que jamais te esquecerei, foste uma pessoa muito importante na minha vida, porque me fizeste ver o mundo de uma maneira diferente,ao teu jeito...

Depois do nosso reencontro, só posso mesmo pedir-te para que me esqueças...não seres capaz de me falar, por teres medo de me "encarar"? Serei eu algum monstro? Penso que não...mas se foi assim que tu escolheste, quem sou eu para dizer que está mal ou não...

O passado lá vai e agora os nossos caminhos tornam-se diferentes, não por minha vontade, mas pela atitude que tiveste, que ainda hoje me custa a acreditar que a tiveste...palavras para quê? Temos que pensar muito bem duas vezes antes de perguntarmos...queres ser meu amigo?