sábado, 8 de novembro de 2008

Palavras Soltas...

Já há muito que queria escrever para ti, mas não conseguia, as palavras teimavam a sair, porque ainda hoje me custa acreditar que te foste embora e eu não tive oportunidade para me despedir…
Foste levada por alguém que nunca devia ter existido e nem sequer devia estar presente no nosso dia a dia. Sinto que me fazes tanta falta, mesmo não estando contigo diariamente, tu eras uma das pessoas que eu mais “idolatrava”, se assim posso dizer…
Agora sim percebo como te sentiste naquele momento, o momento da despedida. Não há pior do que morrermos sozinhos e acredito que tenhas sentido isso…desculpa por não ter lá estado, mas não me deixaram por ser demasiado nova.
No teu nome eu penso todos os dias, a toda a hora eu te quero ver, mas não posso, mas irei tentar, porque eu quero falar contigo, mesmo que não me consigas responder, quero apenas sentir-te a abraçar-me, mesmo que seja só por breves instantes.
Havia tanto para te dizer, mas como é que eu o digo? A minha única maneira de o dizer é escrever este texto.
Tinhas um sorriso lindo, difícil de igualar e que eu tanto queria ter. Queria ser como tu, capaz de sorrir para todos, mostrando que nada me afecta e que com apenas um sorriso eu sou imune…
Não consigo mais escrever para ti sem derramar uma lágrima, tenho que me conter, porque tu jamais me irias querer ver chorar, mas sabes que para mim ainda me custa dizer que…por isso não o digo, quero e prefiro pensar que fizeste uma viagem muito longa e que estás bem.
És, foste e serás sempre aquela pessoa que eu vou amar por muito tempo que passe, eu nunca me vou esquecer de ti, porque sempre que o teu nome se cruza com o meu coração, há uma palavra que se forma e ela persiste durante o resto do dia…palavra essa que se chama saudade, uma palavra que não tem significado definido, mas que deixa uma marca para sempre…
Digo-te até e não um adeus, porque nunca me vou querer despedir realmente de ti…