segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Perdi-te..

Perdi-te tal como se de um brinquedo te tratasses e nunca mais te encontrei. Vasculhei todos os recantos do meu quarto mas, nada, tu simplesmente desapareceste, até parece que nunca exististe na minha vida.
Não deixaste rasto, parece que não queres que eu te encontre mas, porquê? Eu preciso de ti.
Ainda ontem me parecias tu, nas mãos daquela criança que tanto sorria para mim…não tive coragem de lhe perguntar se me deixava olhar para ti e sabes porquê? Porque eu senti que tu estavas com alguém que te vai proteger para sempre, coisa que eu não fui capaz de fazer quando estavas a meu lado.
Sou uma inútil, nunca te disse o quanto te adorava e agora digo-o a todo o momento porque, tenho saudades tuas. Não te devia ter deixado ir assim, devia ter lutado contra o destino, destino esse que já poderia estar traçado mas, eu deveria ter-me intrometido e por isso, talvez, ainda estivesses aqui.
Agora o que me resta? Faço tantas vezes esta pergunta a mim mesma, pois a minha vida nunca mais tomou um rumo, anda constantemente ao “sabor” do vento.
Estou sozinha…agora nada mais me resta…se não apenas recordar, todos os momentos que contigo passei e que vão estar sempre presentes no meu coração.
Quem diria que eu ia sentir tanto a falta desse teu sorriso?
Não posso dizer muito mais que isto…perdi-te…

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Distúrbio...

O tempo passa, o tempo muda e eu continuo, aqui, sozinha à espera que chegues.
Já começo a habituar-me à tua ausência mas, por vezes a saudades surge novamente e eu vejo-me a cair sem me aperceber.
Hoje é mais um dia em que aguardo ansiosamente a tua chegada, parece que quando chega esta data a esperança é alimentada e depois desaparece…tudo volta ao normal! Normal que não é normal porque, tu não estás mais aqui porque, o destino achou que aquela era a tua hora.
Posso dizer que aceito a sua decisão e que tudo isto vai passar e eu vou acabar por me esquecer mas, não é bem assim. Passa o tempo…posso-me ir conformando mas, nunca me vou esquecer de ti, és, foste e serás sempre um amigo com quem eu sei que posso contar. Os segredos que guardo, os desabafos que faço, contigo tudo é diferente. Nunca imaginei que um dia tivesse que olhar para cima para falar contigo, isto simplesmente não é justo. Para quê falar em justiça? Não vale a pena porque, se houvesse justiça tu ainda estarias aqui e eu, nós não estaríamos assim. Sabes à quanto tempo não chorava por ti? Acho que nunca deixei de o fazer, simplesmente disfarço por entre os sorrisos que dou porque, tu querias e queres que eu sorria todos os dias.

Enfim…mais um mês, mais um dia em que fico sem reacção e que espero pelo fim do mesmo para adormecer, para tentar esquecer que podias cá estar para simplesmente viver mais um dia, para que eu me pudesse despedir de ti…

sábado, 8 de novembro de 2008

Palavras Soltas...

Já há muito que queria escrever para ti, mas não conseguia, as palavras teimavam a sair, porque ainda hoje me custa acreditar que te foste embora e eu não tive oportunidade para me despedir…
Foste levada por alguém que nunca devia ter existido e nem sequer devia estar presente no nosso dia a dia. Sinto que me fazes tanta falta, mesmo não estando contigo diariamente, tu eras uma das pessoas que eu mais “idolatrava”, se assim posso dizer…
Agora sim percebo como te sentiste naquele momento, o momento da despedida. Não há pior do que morrermos sozinhos e acredito que tenhas sentido isso…desculpa por não ter lá estado, mas não me deixaram por ser demasiado nova.
No teu nome eu penso todos os dias, a toda a hora eu te quero ver, mas não posso, mas irei tentar, porque eu quero falar contigo, mesmo que não me consigas responder, quero apenas sentir-te a abraçar-me, mesmo que seja só por breves instantes.
Havia tanto para te dizer, mas como é que eu o digo? A minha única maneira de o dizer é escrever este texto.
Tinhas um sorriso lindo, difícil de igualar e que eu tanto queria ter. Queria ser como tu, capaz de sorrir para todos, mostrando que nada me afecta e que com apenas um sorriso eu sou imune…
Não consigo mais escrever para ti sem derramar uma lágrima, tenho que me conter, porque tu jamais me irias querer ver chorar, mas sabes que para mim ainda me custa dizer que…por isso não o digo, quero e prefiro pensar que fizeste uma viagem muito longa e que estás bem.
És, foste e serás sempre aquela pessoa que eu vou amar por muito tempo que passe, eu nunca me vou esquecer de ti, porque sempre que o teu nome se cruza com o meu coração, há uma palavra que se forma e ela persiste durante o resto do dia…palavra essa que se chama saudade, uma palavra que não tem significado definido, mas que deixa uma marca para sempre…
Digo-te até e não um adeus, porque nunca me vou querer despedir realmente de ti…

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Despedida...

Porquê continuas tu na minha cabeça? Porquê é que do longe eu não consigo chegar perto? Porquê é que gosto de ti? Porquê é que não te consigo esquecer? Tanta pergunta e apenas uma resposta...o sentimento que há entre nós, por muito “ diferente “ que seja, não pode ser apagado assim...
Quero dize-lo bem alto, mas tenho medo de expressar sentimentos, pois não sei muito bem o que sinto, se um amor, se uma paixão ou então uma simples atracção.
Entraste na minha vida de uma forma um pouco estranha e acabaste por transforma-la completamente. Nem eu própria a reconheço, acredita, por vezes nem sei quem é a pessoa que me olha no espelho, não sei se sou eu ou se é a imagem que tu fizeste de mim.
Não consigo encontrar explicação para o simples facto de me afastar de ti, tu gostas de mim, eu gosto de ti, mas porquê é que eu tenho tanto medo de arriscar? Tenho medo de dar um passo em falso e escorregar para o sofrimento, porque é sempre aí que eu vou dar. Eu bem que te tento fazer entender isto e até já pedi que me deixasses de falar, mas não sei, o que nos liga deve ser mais forte do que qualquer palavra que eu diga, por isso voltamo-nos a encontrar e mais uma vezes o sentimento falou por si. Deixei-me envolver novamente por todo aquele momento, mas quando te olhei nos olhos percebi, que tu te estavas a despedir de mim.
Quando me dizeste, adeus, caí na realidade, mas de uma forma brusca, porque não estava à espera que depois de tudo isto, também tu fosses desistir.
Ambos seguimos o nosso caminho e nunca mais nos voltamos a ver, mas queres que te conte um segredo…eu ainda penso em ti, todas as noites, acho que me marcaste para sempre. E sabes porquê é que ainda me lembro de ti? Pelas palavras que dizeste quando me largaste a mão…eu não te adoro agora, eu amo-te para sempre!

Perdoa-me...

Sinto que agora posso realmente dizer, sou feliz…apesar de tudo ainda me parecer um sonho, decidi arriscar, porque quem sabe se não será mesmo ele a razão pela qual eu vivo.Tinha-te na minha cabeça a todo o momento, tentava esconder isso, mas não era capaz, pensava em ti e em tudo aquilo que te tinha dito e por breves instantes, arrependia-me de o ter feito. Nem sempre escrever aquilo que nos vai cá dentro é o mais correcto, porque se escrevemos para contrariar a memória, esquecemo-nos que quem manda realmente é o coração. Foram tantas as palavras ditas que acho que mais uma vez te magoei, não era essa a minha intenção…eu apenas queria dizer, adeus. Essa palavra saiu-me como que por instinto, eu bem tentei fechar a boca, mas não adiantou de nada, quando olhei para trás já não te vi.Custou-me ver que tinha abdicado da minha felicidade, andei aí pelos cantos a vaguear, na esperança de neles te encontrar só para te pedir desculpa novamente…não te encontrei, mas percebi que afinal me fazes falta.A saudade veio novamente, sabes, aquele sentimento que não se consegue explicar, apenas se sente, apoderou-se de mim, porque eu sentia-me incompleta, faltavam-me todas aquelas palavras que me dizias diariamente, o carinho demonstrado em cada suspiro ao meu ouvido, sei lá, faltavas-me tu. Ganhei coragem e mais uma vez fui falar contigo, timidamente e com medo que fosses reagir de maneira brusca, apenas te perguntei como estavas, mas depois foi mais forte do que eu e acabei mesmo por dizer…tenho saudades tuas e acredita que acho que foi a única decisão acertada que tomei até hoje e sabes porquê? Porque ontem acordei com um sorriso e hoje consegui mantê-lo na cara e tudo graças a ti, pois tu nunca desististe de mim e eu agradeço-te por isso.Agora a cada momento que passa dou por mim parada no tempo…não digas a ninguém, mas estou a pensar em ti.Acho que finalmente posso dizer…já sei o que é amar-te, porque tu ensinaste-me que primeiro eu tinha que me apaixonar por ti…

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Distúrbia...

Gostava de saber o que realmente sinto, tristeza, alegria, confusão…tantos sentimentos que acabam por se misturar e eu não sei como hei de encarar os dias…dias esses que parece que nunca mais têm fim…
Com tudo isto fico desesperada, angustiada, porque esses dias nunca acabam quando eu quero, quando eu desejo.
Mas porquê é que me sinto assim? Sem saber o que tenho, sem conseguir exprimir realmente aquilo que me vai cá dentro…odeio estar assim
O tempo começa a ser deprimente, a chuva começa a cair e eu aqui fico, onde sempre estive, no mundo que criei, a ser quem eu sempre fui…
Farto-me de ser eu, queria ser alguém diferente, alguém que pudesse sorrir sem ter que ter uma “máscara” na cara para esconder aquilo que realmente expresso. Grito tão alto que ninguém me ouve porque, eu escondo-me, não quero que ninguém me encontre e por isso sofro sozinha…tenho este defeito, fecho-me demasiado mas, no fim alguém acaba sempre por me dar a mão porque, tenho muitas pessoas que gostam de mim.
Não sei o que fazer, pensei que agora com o início de um novo ano tudo iria mudar mas, está na mesma…isolo-me de todos porque é assim que me sinto bem, quer dizer, eu não me sinto bem mas, preciso do meu espaço para equilibrar a minha mente e o meu espírito…
Porquê é que todos nós desempenhamos vários papéis ao longo da nossa vida se no fim dos “castings” nunca conseguimos ser a personagem principal da nossa própria vida?...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Saudade...

Dinâmico
Amigo
Rir
Imprescindível
Obrigado

Porquê é que não podemos fazer com que o tempo que gira à nossa volta pare? Porquê é que isto tinha que acontecer e logo a ti meu amigo? São perguntas como estas que me deixam realmente a pensar no verdadeiro significado da vida…
Os momentos que passei contigo, contam-se pelos dedos das mãos, é verdade mas, digo-te do fundo do coração, foram os melhores. Nunca me ri tanto como naquela noite, nós os dois fazíamos a festa e contagiávamos tudo à nossa volta…quer dizer acho que eras mais tu, porque essa virtude pertence a ti e não a mim.
Ainda não consigo acreditar que tudo isto está a acontecer, daí ainda falar de ti no presente e não no passado, porque tu vais fazer sempre parte de mim, como amigo especial, irás ficar no lugar mais precioso que tenho, o meu coração…
Como é que vou fazer com que a minha cabeça aceite a tua partida? Acho que por muito mais que pense que foste fazer uma viagem e que estás num sitio melhor, nunca me vou acostumar a um lugar vazio naquela sala, à falta de um sorriso estridente, sei lá… habituar-me à tua ausência…
Despeço-me de ti dizendo que és, foste e serás sempre um rapaz de quem me irei sempre lembrar. Todos os triunfos que obtiver vão ser dedicados a ti. Digo-te “Até já”, porque um “Adeus” é eterno.




Descansa em paz…Dário

Beijos do tamanho do mundo

Ritinha