sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Despedida...

Porquê continuas tu na minha cabeça? Porquê é que do longe eu não consigo chegar perto? Porquê é que gosto de ti? Porquê é que não te consigo esquecer? Tanta pergunta e apenas uma resposta...o sentimento que há entre nós, por muito “ diferente “ que seja, não pode ser apagado assim...
Quero dize-lo bem alto, mas tenho medo de expressar sentimentos, pois não sei muito bem o que sinto, se um amor, se uma paixão ou então uma simples atracção.
Entraste na minha vida de uma forma um pouco estranha e acabaste por transforma-la completamente. Nem eu própria a reconheço, acredita, por vezes nem sei quem é a pessoa que me olha no espelho, não sei se sou eu ou se é a imagem que tu fizeste de mim.
Não consigo encontrar explicação para o simples facto de me afastar de ti, tu gostas de mim, eu gosto de ti, mas porquê é que eu tenho tanto medo de arriscar? Tenho medo de dar um passo em falso e escorregar para o sofrimento, porque é sempre aí que eu vou dar. Eu bem que te tento fazer entender isto e até já pedi que me deixasses de falar, mas não sei, o que nos liga deve ser mais forte do que qualquer palavra que eu diga, por isso voltamo-nos a encontrar e mais uma vezes o sentimento falou por si. Deixei-me envolver novamente por todo aquele momento, mas quando te olhei nos olhos percebi, que tu te estavas a despedir de mim.
Quando me dizeste, adeus, caí na realidade, mas de uma forma brusca, porque não estava à espera que depois de tudo isto, também tu fosses desistir.
Ambos seguimos o nosso caminho e nunca mais nos voltamos a ver, mas queres que te conte um segredo…eu ainda penso em ti, todas as noites, acho que me marcaste para sempre. E sabes porquê é que ainda me lembro de ti? Pelas palavras que dizeste quando me largaste a mão…eu não te adoro agora, eu amo-te para sempre!

Perdoa-me...

Sinto que agora posso realmente dizer, sou feliz…apesar de tudo ainda me parecer um sonho, decidi arriscar, porque quem sabe se não será mesmo ele a razão pela qual eu vivo.Tinha-te na minha cabeça a todo o momento, tentava esconder isso, mas não era capaz, pensava em ti e em tudo aquilo que te tinha dito e por breves instantes, arrependia-me de o ter feito. Nem sempre escrever aquilo que nos vai cá dentro é o mais correcto, porque se escrevemos para contrariar a memória, esquecemo-nos que quem manda realmente é o coração. Foram tantas as palavras ditas que acho que mais uma vez te magoei, não era essa a minha intenção…eu apenas queria dizer, adeus. Essa palavra saiu-me como que por instinto, eu bem tentei fechar a boca, mas não adiantou de nada, quando olhei para trás já não te vi.Custou-me ver que tinha abdicado da minha felicidade, andei aí pelos cantos a vaguear, na esperança de neles te encontrar só para te pedir desculpa novamente…não te encontrei, mas percebi que afinal me fazes falta.A saudade veio novamente, sabes, aquele sentimento que não se consegue explicar, apenas se sente, apoderou-se de mim, porque eu sentia-me incompleta, faltavam-me todas aquelas palavras que me dizias diariamente, o carinho demonstrado em cada suspiro ao meu ouvido, sei lá, faltavas-me tu. Ganhei coragem e mais uma vez fui falar contigo, timidamente e com medo que fosses reagir de maneira brusca, apenas te perguntei como estavas, mas depois foi mais forte do que eu e acabei mesmo por dizer…tenho saudades tuas e acredita que acho que foi a única decisão acertada que tomei até hoje e sabes porquê? Porque ontem acordei com um sorriso e hoje consegui mantê-lo na cara e tudo graças a ti, pois tu nunca desististe de mim e eu agradeço-te por isso.Agora a cada momento que passa dou por mim parada no tempo…não digas a ninguém, mas estou a pensar em ti.Acho que finalmente posso dizer…já sei o que é amar-te, porque tu ensinaste-me que primeiro eu tinha que me apaixonar por ti…

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Distúrbia...

Gostava de saber o que realmente sinto, tristeza, alegria, confusão…tantos sentimentos que acabam por se misturar e eu não sei como hei de encarar os dias…dias esses que parece que nunca mais têm fim…
Com tudo isto fico desesperada, angustiada, porque esses dias nunca acabam quando eu quero, quando eu desejo.
Mas porquê é que me sinto assim? Sem saber o que tenho, sem conseguir exprimir realmente aquilo que me vai cá dentro…odeio estar assim
O tempo começa a ser deprimente, a chuva começa a cair e eu aqui fico, onde sempre estive, no mundo que criei, a ser quem eu sempre fui…
Farto-me de ser eu, queria ser alguém diferente, alguém que pudesse sorrir sem ter que ter uma “máscara” na cara para esconder aquilo que realmente expresso. Grito tão alto que ninguém me ouve porque, eu escondo-me, não quero que ninguém me encontre e por isso sofro sozinha…tenho este defeito, fecho-me demasiado mas, no fim alguém acaba sempre por me dar a mão porque, tenho muitas pessoas que gostam de mim.
Não sei o que fazer, pensei que agora com o início de um novo ano tudo iria mudar mas, está na mesma…isolo-me de todos porque é assim que me sinto bem, quer dizer, eu não me sinto bem mas, preciso do meu espaço para equilibrar a minha mente e o meu espírito…
Porquê é que todos nós desempenhamos vários papéis ao longo da nossa vida se no fim dos “castings” nunca conseguimos ser a personagem principal da nossa própria vida?...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Saudade...

Dinâmico
Amigo
Rir
Imprescindível
Obrigado

Porquê é que não podemos fazer com que o tempo que gira à nossa volta pare? Porquê é que isto tinha que acontecer e logo a ti meu amigo? São perguntas como estas que me deixam realmente a pensar no verdadeiro significado da vida…
Os momentos que passei contigo, contam-se pelos dedos das mãos, é verdade mas, digo-te do fundo do coração, foram os melhores. Nunca me ri tanto como naquela noite, nós os dois fazíamos a festa e contagiávamos tudo à nossa volta…quer dizer acho que eras mais tu, porque essa virtude pertence a ti e não a mim.
Ainda não consigo acreditar que tudo isto está a acontecer, daí ainda falar de ti no presente e não no passado, porque tu vais fazer sempre parte de mim, como amigo especial, irás ficar no lugar mais precioso que tenho, o meu coração…
Como é que vou fazer com que a minha cabeça aceite a tua partida? Acho que por muito mais que pense que foste fazer uma viagem e que estás num sitio melhor, nunca me vou acostumar a um lugar vazio naquela sala, à falta de um sorriso estridente, sei lá… habituar-me à tua ausência…
Despeço-me de ti dizendo que és, foste e serás sempre um rapaz de quem me irei sempre lembrar. Todos os triunfos que obtiver vão ser dedicados a ti. Digo-te “Até já”, porque um “Adeus” é eterno.




Descansa em paz…Dário

Beijos do tamanho do mundo

Ritinha