terça-feira, 28 de abril de 2009

Fechar os olhos

Cada vez que fecho os olhos só te vejo a ti, quer estejas sozinho ou acompanhado, o meu olhar só se foca em ti, até parece que não existe mais ninguém.
É estranho como tenho pensado em ti, ultimamente, de uma forma intensa que nem sou capaz de caracterizar…mas, porquê pensar em ti neste momento? Haveria tanto tempo para o fazer mas, tu tinhas que surgir logo agora…
Comecei, novamente a sentir saudades e por isso fecho os olhos, para que o meu mundo se transforme, mesmo sendo por breves instantes. Sabes, quando fecho os olhos sou a pessoa mais feliz, aquela que ninguém é capaz de derrotar mas, quando por descuido abro os olhos, apercebo-me de que afinal tudo era um sonho que a minha cabeça tanto ambiciona tornar real.
Por vezes fico confusa porque, parece que te conheço, sinto que já fizeste parte da minha vida, numa certa altura em que ainda mal me conhecia mas, existem outros instantes em que parece que não queres dar a cara, para eu não conseguir ver quem és. Deves ter receio que eu diga que me abandonaste quando eu mais precisei mas, não receies algo do qual não tens culpa, sabes porquê? Porque quem passou a vida com os olhos fechados fui eu e agora que finalmente os fui capaz de abrir, percebi naquele mesmo instante que o melhor a fazer era continuar a fechar os olhos, não como rotina, apenas de forma espontânea, não para que te cruzes sistematicamente no meu caminho mas, sim para fugir à realidade quando ela não é capaz de me sorrir.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Pensar em ti

Por vezes penso, será bom pensar em ti? È que pensar em ti significa ter saudades, não só de estar contigo mas, também de todos os momentos que passaram por nós e não nos apercebemos.
Sei que pensar em ti pode levar ao meu sofrimento mas, se não se sofre não se é capaz de viver.
Quando mais te tento manter no passado, mais tu te queres mostrar no presente, para que o meu futuro seja diferente e eu consiga finalmente sorrir.
Existe sempre uma contrariedade de sentimentos, cada vez que o teu nome entra em conflito com o meu. Nunca sei o que fazer e maior parte das vezes acabo por ficar calada, pois será o melhor para ambos. Palavras desnecessárias podem ser ditas…e se já nos magoamos, ainda o podemos fazer novamente.
Ultimamente tenho pensado bastante em ti mas, não sei se isso será o mais apropriado, pois eu não sei o que tu neste momento és e significas para mim. Um dia foste amigo, noutro algo mais e assim do nada passaste a ser um desconhecido que, ocasionalmente passa por mim e esboça através dos lábios um discreto, olá!
Em apenas um ingénuo pensamento acerca de ti, eu consigo sonhar, rir, ter saudades, chorar e tanto mais porque, tu foste alguém que me marcou na vida e que por vezes ainda marca.
E agora te pergunto, apesar de saber que ficarei sem resposta…será que algum dia, por uma única vez, foste capaz de pensar em mim da mesma maneira que eu penso em ti?

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Desejo Proibido

Pela primeira vez na minha vida senti desejo por algo que não posso ter, um desejo que não posso concretizar mas, que posso caracterizar de proibido.
Nunca imaginei que ao olhar para ti, de uma maneira tão simples, pudesse sentir algo tão intenso. Tinha uma vontade tal de te tocar e beijar, que nem sequer queria saber do mundo que estava em nosso redor...queria dizer-te o quanto gosto de ti e de como me sinto bem quando estou a teu lado mas, tudo parece inexplicável pois, tu sabes que gosto de ti só não sabes aquilo que senti por ti, desta última vez que estive contigo.
E agora me pergunto...se eu te contasse tudo isto que senti, será que tu irias compreender ou até mesmo "aceitar" tudo isto? Será que a nossa amizade não iria sofrer represálias por eu estar a ser verdadeira, por eu estar a exprimir verdadeiramente aquilo que senti naquele momento? Acho que nunca irei saber realmente o que pensas porque, nunca vou desabafar contigo nada que envolva este assunto pois, tenho medo da tua reacção. Não é só a ti que não quero expor este meu segredo mas, sim também ao mundo no qual estou inserida pois, sei que infelizmente iria ser criticada por quem não me conhece e nem sequer sabe o que realmente se passou.
A nossa mente prega-nos partidas para as quais nunca iremos conseguir estar preparados e neste caso foi o que aconteceu. Eu sentia-me frágil por não ter ninguém a meu lado que fosse capaz de me amar tal como eu merecia e pronto, bastou um olhar mais terno, uma palavra mais meiga e o meu coração disparou.
Acontece, por vezes, apaixonarmo-nos por quem nos é mais próximo, não vou negar isto mas, a paixão também tem muitas maneiras de ser sentida e expressada e sabes eu sinto que finalmente conseguimos ter aquilo que nos faltava, aquela química que nem todos consegues ter, apesar de tu não a teres sentido, acredita, que a senti e bastante.
Pode-me ser apontado o dedo por desejar algo que não me pertence mas, aí eu também irei erguer a voz, fazendo uma simples questão...quem é que ainda não desejou aquilo que é proibido?

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Medo...

Desde que nascemos que nos ensinam a lidar com este estado de espírito, o qual não sabemos definir.
É nos incutida esta palavra na nossa vida e sem darmos conta começamos a temer tudo o que nos é desconhecido. Por tudo e por nada o nosso corpo começa a tremer e o medo surge, não sabemos o que fazer e por isso tentamo-nos esconder.

À medida que vamos crescendo parece que o medo também aumenta, em vez de diminuir, ele vai ganhando novos contornos e nós continuamos sem saber o que fazer pois, temos medo de sofrer, medo de magoar, medo de sofrer, medo de conhecer, medo de amar e ser amado…mas, afinal o que significa ter medo? Será assim tão difícil exprimir o que ele é?
Confesso que já em muitas situações experimentei o medo mas, nenhuma foi tão intensa como esta última…o medo de te perder, o medo de perder a tua amizade que tanto significa para mim. Poderá não haver um medo tão forte como este mas, para mim este não supera o medo que me domina e por vezes tira o sono…o medo de um dia não me conseguir despedir de quem realmente merece, dizendo apenas algo tão simples como um, adoro-te…